Reino Unido quer barrar visita de pastor norte-americano que 'cura' com chutes e socos

Todd Bentley diz que o 'Espírito Santo' o orienta a bater nos seguidores.
Canadense é ex-integrande do grupo Hells Angels e ex-viciado em drogas.
Organizações
e autoridades inglesas estão querendo barrar no país uma turnê do
pastor norte-americano Todd Bentley, conhecido por seu método radical de
curar doenças que afligem seus seguidores: com socos e chutes na cara.
O
líder tatuado do Fresh Fire Ministries, com sede em Lakeland, na
Flórida, descreve em entrevistas postadas no YouTube como o “Espírito
Santo” disse a ele para chutar o rosto de uma senhora com sua bota.
“Assim
que minha bota tocou o nariz dela, ela se sentiu sob o poder de Deus”,
disse o pastor de 36 anos, segundo o site americano “Huffington Post”.
Diversas
organizações de cidadãos ingleses estão pressionando autoridades a
impedir a ida de Bentley e seus métodos violentos ao país, segundo o
“Daily Mail”.
Em outro vídeo do pastor, ele afirma ter curado um homem de câncer e uma fratura no osso externo dando socos no peito dele.
O
congressista Malcom Wicks defende que o pastor seja impedido de entrar
no Reino Unido. “A visita dele não causaria nada além de ferimentos”,
disse à secretária de Estado Theresa May.
Bentley,
que é canadense, é um ex-integrante do grupo de motoqueiros Hells
Angels e viciado em drogas, de acordo com o jornal “National Post”. Aos
15 anos, foi condenado por agressão sexual a uma menina de 7 anos.
O
canadense começou a receber atenção internacional quando se tornou uma
figura chave do chamado Reavivamento de Lakeland, um movimento cristão
originado na cidade da Flórida na primavera de 2008. Durante um período
de dois meses, mais de 400.000 pessoas assistiram aos cultos, com foco
em cura divina.
Desde
então, a carreira do pastor foi marcada por controvérsia. Em 2009,
Bentley trocou a esposa por uma seguidora da igreja com quem tinha tido
um caso.
Em
dezembro de 2011, o pastor contou em um culto que tinha ressuscitado 33
pessoas, 20 das quais, segundo ele, tiveram “comprovação médica”.
Fonte: G1
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