Obama ordena que Jerusalém seja citada como capital de Israel

Além disso, a plataforma de governo do Partido Democrata ganhou uma menção à palavra "Deus"
A
plataforma de governo do Partido Democrata dos EUA foi alterada -- com a
inclusão de Jerusalém como capital de Israel e uma referência a Deus --
por instrução direta de Barack Obama, de acordo com o site
norte-americano Politico.
Tanto
israelenses quanto palestinos reivindicam Jerusalém como capital. A
cidade - sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos - foi capturada por
Israel em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. Anos mais tarde, o
governo israelense anexou a cidade e a declarou sua capital "eterna e
indivisível". As iniciativas israelenses, no entanto, são rechaçadas
pela comunidade internacional, que defende uma solução negociada.
Contrariando
a plataforma democrata de 2008, a versão deste ano não definia
Jerusalém como capital de Israel. Com a emenda, e afastando-se da
política oficial norte-americana de que os assuntos finais de estatuto
dos territórios disputados devem ser definidos entre as partes, a nova
versão da plataforma refere que "Jerusalém é e será a capital de
Israel".
Além
disso, o texto ganhou a palavra "Deus", cuja omissão em todo o
documento vinha também sendo criticada pelos republicanos. Agora, a
plataforma diz que o papel do governo é ajudar as pessoas a alcançarem o
seu "potencial dado por Deus", em vez de apenas "potencial".
Reação
Políticos
palestinos criticaram a decisão de Obama. Nabil Abu Rudeina,
conselheiro do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmud
Abbas, qualificou a decisão do Partido Democrata como "propaganda
eleitoral".
Segundo
ele, o não reconhecimento à reivindicação palestina de ter Jerusalém
Oriental como capital de um futuro Estado "destruiria o processo de paz"
e levaria a uma "guerra interminável".
Autoridades israelenses não comentaram o assunto.
Fonte: Opera Mundi
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